Você já se perguntou o que está fazendo aqui na Terra, que já anda lá pelos seus 4,54 bilhões de anos? Ou pelo menos já pensou no que te faz seguir em frente? Pelo que vale a pena viver? Seja lá o que for, ou por quem for, ter pelo menos uma boa razão para agradecer ao final de cada dia, e ter um bom motivo para acordar no dia seguinte?
Querendo ou não, todos os dias somos levados a tomar decisões, mesmo que as vezes pareça ser a repetição da mesma rotina, como o acendedor de lampiões na viagem interplanetária do Pequeno Príncipe, que acendia e apagava o único lampião num planeta sem casa nem população, simplesmente porque era a regra, e “regra é regra”.
+ Receba as principais notícias de Santa Maria e região no seu WhatsApp
Podemos ser como o acendedor de lampiões ou podemos buscar as razões da nossa existência. O pensamento é o que nos move, mas o sentimento é que nos leva a buscar o que nos faz bem, a preencher nossos vazios, a superar uma dor, uma perda, a preservar relações, e tudo que alimente nossa alma na inconstância das horas.
A vida está sempre nos perguntando o que nós queremos de verdade. Será que sabemos? Somos seres dualistas, corpo e espírito, temos uma mente com capacidade infinita para pensar, mas limitados por normas, leis e convenções que podem influir em nossas decisões, mas não impedem o sentimento de florescer.
O segredo para alcançar a felicidade possível está no controle dos sentimentos, diante de tantos desafios. Estamos sujeitos a muitas interferências exteriores, situações alheias a nossa vontade, mas que reverberam no nosso interior e que nos afetam positiva ou negativamente.
A gente vem a este mundo para acertar contas com o passado, aprender no presente e ser melhor no futuro, acalmando o leão que ruge dentro de nós, preso na jaula dos sentimentos que se debatem permanentemente. Encontrar razões para seguir em frente é o grande desafio da nossa jornada evolutiva. Agora e depois.
Sesc em expansão
Depois de desistir da edificação de uma nova sede na Rua do Acampamento, pela existência de uma sanga e de uma vertente que ainda correm por ali, acarretando perda de 40% do terreno, o Sesc está buscando novas áreas para expandir suas atividades em Santa Maria. O espaço deve permitir a construção de academia, piscina térmica, salão para palestras, restaurante para os comerciários, serviços de saúde, lazer e escola com Ensino Fundamental até o sexto ano (atualmente funciona até a quinto), o Mesa Brasil, atendimento aos idosos e outros setores que estão funcionando em diferentes locais. O projeto prevê também a inclusão do Senac, para expansão de suas atividades.
Aprovação
Está sendo estudada a possibilidade de utilização de um terreno na Rua Ernesto Beck, próximo à Avenida Rio Branco. Segundo Ademir José da Costa, vice-presidente do Sistema Fecomércio e Conselheiro Regional do Sesc, já houve aprovação da área, com 2.600 m2. O projeto já teve a concordância da Associação dos Moradores da Vila Belga, patrimônio tombado, e é tido como um fortalecimento do centro histórico formado pelos prédios existentes no entorno.
Ressalva
Dos sete pontos levantados no apontamento inicial, resta apenas um a ser resolvido. Como ali funcionou durante muitos anos um posto de combustíveis, existe um trabalho de descontaminação que precisa ser concluído pela Petrobras. Enquanto aguarda a liberação final, outras áreas também foram sugeridas e poderão ser examinadas pelo setor técnico do Sesc e do Sistema Fecomércio como um todo.
Investimento de grande vulto
O investimento, já assegurado pelo setor financeiro do Sesc, é da ordem de R$ 40 a 50 milhões. Sem dúvida um grande reforço para a economia da cidade, com muitas oportunidades de emprego e significativa repercussão no campo social.
Justiça proíbe herbicida 2,4-D em região gaúcha
Uma decisão judicial proferida pela juíza Patrícia Antunes Laydner, da Comarca de Porto Alegre, pode provocar grande alteração na dinâmica agrícola em uma das regiões mais produtivas do Rio Grande do Sul. A magistrada acolheu pedido formulado por associações de produtores de maçãs e vinhos finos e determinou a proibição imediata do uso do herbicida hormonal 2,4-D em toda a região da Campanha Gaúcha, além de restringir sua aplicação em outras áreas do Estado. O herbicida é um dos mais utilizados em culturas como a soja, no combate a plantas daninhas de folhas largas. No entanto, sua característica de alta volatilidade e deriva tem gerado denúncias e embates recorrentes entre produtores, especialmente pela contaminação de lavouras sensíveis como as videiras e os pomares de maçãs. A autorização para retomada do uso depende da comprovação, pelo governo estadual, da adoção de um sistema efetivo de monitoramento e fiscalização incluindo a delimitação de zonas de exclusão e a definição de metas claras e auditáveis com base em critérios científicos. O prazo estabelecido para implementação dessa estrutura é de 120 dias. (Fonte: Agrolink).
RSC-287
Pessoas próximas ao governador Eduardo Leite admitem a possibilidade de revisão de dois pontos importantes no contrato com a empresa Rota, responsável pela duplicação da RSC-287, entre Tabaí a Santa Maria: mudança na forma de cobrança na praça de pedágio no distrito da Palma e antecipação do prazo de início da duplicação no trecho de Santa Maria. Perguntado, o governador tangenciou. Ou seja, a mobilização continua sendo necessária.
A vida continua, nesta e em outras dimensões!